Entre
os que dizem que são verdadeiros crentes e os que são hipócritas
Existe
uma necessidade de distinguir tudo o que é verdadeiro daquilo que é falso. Quando os
Coríntios pediram ao Apóstolo Paulo uma prova de que Cristo falava através dele,
a prova que ele lhes forneceu era a mesma prova que eles tinham que estavam na
fé (II Cor 13:3-6). Ele os instruiu: "examinai-vos a vós mesmos, se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos." Se eles pudessem distinguir,
nas suas próprias vidas, as marcas de um Cristão, eles poderiam reconhecer as
marcas de que Cristo falava através dele. Paulo está ensinando-nos que se
podemos ter a certeza de que somos em Cristo, da mesma maneira, podemos saber
se alguém outro é verdadeiro ou falso. A nossa fé precisa ser firmada. O
Apóstolo Pedro relata aos que alcançaram a fé a necessidade de firmar a nossa
vocação e eleição aos que estão ao nosso redor, tanto crentes como incrédulos
(II Ped 1:10). Firmar a nossa fé aos outros faz com que alcancemos a confiança
em Cristo a ponto de sermos confortados e fortificados a fim de não fazermos
desgraça na vida cristã. (Gill). Existe grande número de enganadores no mundo.
Se no tempo do Apóstolo Paulo existiam obreiros fraudulentos (II Cor 11:13) e
se os dias estão piorando cada vez mais (II Tim 3:13; Mat. 24:24), como não os
teríamos, hoje em dia, em número crescente ao nosso redor? Satanás pode se
transformar em um anjo de luz (II Cor 11:14) e, como ele, por que não podem os
seus ministros (II Cor 11:15)? Não podemos confiar em nosso próprio coração.
Quem confia no próprio coração é insensato (Próv. 28:26). Ele nos engana por
sua própria natureza (Jer 17:9) e pela natureza do pecado (Heb 3:12-14) que
habita em nossos membros (Rom 7:23). O julgamento final conduz a consequências
eternas (Apoc 20:11-15; Luc 16:26) e isso pede uma certificação antes desse dia
(Mat. 7:21-23). Há galardões a serem ganhos pelos Cristãos (I Cor 3:13-16) e
posições a serem gozadas na presença de Cristo (Apoc 17:14) que mostram a
necessidade da certeza de que se possui Cristo e não só se professa Cristo. É
certo que nem todo aquele que diz "Senhor Senhor!" entrará no reino
dos céus (Mat. 7:21), que nem todos os que são de Israel são israelitas (Rom
9:6; Isa 48:1) e que nem todos os que têm zelo de Deus têm entendimento (Rom
10:1-3). Por isso, existe a necessidade de determinar a diferença entre os
hipócritas e os verdadeiros. As Diferenças Notáveis A Piedade
Tito 2:11-15 A piedade entre os verdadeiros Cristãos é uma marca
distinta. Não são todos os que querem viver piedosos. Para se viver piedoso são
necessárias renúncias. Essas renúncias começam bem perto do coração. A primeira
coisa a que devemos renunciar é o que antes nos dava tanto prazer: a impiedade
e as concupiscências mundanas (Tito 2:12). A impiedade é entendida como pecado,
especialmente aquele que nos condena primeiro: o de não amar a Deus sobre tudo
(Mar 12:30). As concupiscências são tudo o atrai a
carne: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba
da vida (I João 2:16). Essa renúncia é séria. É de negar, abnegar, abjurar (Strong,
#720), é de sacrificar-se ou mortificar-se em benefício de Deus (Dicionário
Aurélio Eletrônico). Só tendo a renúncia é que se pode ter a piedade, pois não
existe meio-termo com Deus (Mat. 6:242; 12:30). Jesus pregava a renúncia desde
o princípio do Seu ministério (Mat. 16:24-27; Luc 14:26,27). Uma das razões,
pela qual a piedade não é tão atrativa, é a perseguição que ela nos traz. (II
Tim 3:12; Mat. 10:25). Os únicos que podem viver piedosos são os verdadeiros
Cristãos, pois piedade não é obra da carne, esforço humano, mas obra de Deus
sobre eles (Fil. 1:6; 2:13; 4:13). Há muitos que
aparentam ser piedosos, mas poucos que são puros de coração, e, são
somente estes que "verão a Deus" (Mat. 5:8). O Crescimento na Graça II Pedro 3:18 Sabemos que a graça é o favor desmerecido e
imerecido de Deus (Favor dispensado ou recebido; mercê, benefício,
dádiva. - Dicionário Aurélio Eletrônico). Sabemos que
somos salvos pela graça que é evidenciada através da fé (Efés 2:8,9),
mas poucos sabem que têm a responsabilidade pessoal de crescer nessa graça. Uma
marca de algo vivo é mudança, amadurecimento ou crescimento. Era desejo de
Pedro ver os seus crescerem na vida cristã (II Ped 1:2; I Ped 2:2). Crescimento na graça é desejo e propósito do ministro que
Deus coloca na igreja (Efés 4:15). A graça de Deus é manifestada,
primeiramente, por nossa mudança de entendimento de que somos pecadores e
inimigos de Deus ao conhecimento íntimo da misericórdia de Cristo para a salvação.
O crescimento da graça no crente, leva-o a continuar crescendo em entendimento
e capacidade espiritual. A capacidade espiritual é vista em menor confiança no
que é visível (capacidades humanas e qualidades carnais) e maior confiança no
que é espiritual (capacidades invisíveis e qualidades divinas - Fil. 3:8-10). É
sutil esse crescimento, mas verdadeiro e constante. É como a semente lançada à
terra que verdadeiramente, brota e cresce, mesmo que não saibamos como (Mar
4:26-29) ou como o homem que desde seu nascimento se modifica até tornar-se
adulto (I João 2:12,13). A graça se expressa pela fé, virtude, ciência,
temperança, paciência, piedade, amor fraternal e divino (II Ped 1:5-7). Essas
graças podem aumentar (Rom 15:13; II Cor 8:7; II Tess 1:3; Tiago 1:4) e
aumentam através do poder do Espírito Santo (Rom 15:13). Mesmo que o
crescimento na graça ocorra através do poder divino, somos instruídos a crescer
na graça (II Ped 3:18). Esse crescimento findará em uma sensibilidade maior às
obras e desejos de Deus que às obras do mundo. Se temos responsabilidade de
crescer na graça, devemos ter os meios para atingirmos esse fim. Esses meios
são: a oração, diligência à Palavra de Deus, lembrança das promessas de Deus e
um olhar mais fixo em Cristo - a Sua vida, exemplo, obediência e palavras.
Aqueles que têm somente a confissão, e não a possessão, têm só regras (Col
2:20-23) e formas (II Tim 3:5) que servem de aparências e modos de vida. Aquele
que apenas tem uma confissão pode ser moral e, assim, confundir os que não
entendem o que é a graça verdadeiramente, mas a pessoa apenas moral nunca finda
a conformidade da imagem de Cristo ou amor à Palavra de Deus. O propósito do crescimento na graça é o nosso bem (resistência
melhor ao maligno, pureza de vida) e a Sua glória (luz de testemunho maior,
adoração mais pura - Rom 8:28,29). Os que crescem na graça são proveitosos aos
crentes, ao mundo pela obra da igreja e brilham mais e mais para a glória de
Deus (II Cor 3:18). Não são estas razões suficientes de verificarmos que somos
em Cristo verdadeiramente? Arrependimento Verdadeiro II
Cor 7:10 Os salvos ou aqueles que pretendem ser salvos, certamente compreendem
o sentido da palavra ‘arrependimento’. Não há salvação verdadeira sem
arrependimento (Heb 12:14). Devido o arrependimento ser
um elemento básico para a salvação, os hipócritas buscam ter uma aparência de
arrependimento. Eles agem dessa maneira, ou para enganar os outros ou
porque não conhecem o verdadeiro arrependimento. Existe tristeza segundo Deus e
há tristeza do mundo. Podemos distinguir a tristeza, segundo Deus e, segundo o
mundo. A primeira conduz à salvação e o segundo, à morte. Convém distinguir as
diferenças e, assim, concluir que o arrependimento verdadeiro é uma marca
presente naqueles que possuem a salvação verdadeira. O arrependimento verdadeiro é
marcado por cinco distinções. Essas marcas podem ser vistas claramente em I
Reis 8:47-50. Reconhecimento do erro - v. 47, "... caírem em si e se
converterem ... Tristeza pelo erro - v. 48, "... se converterem a ti com todo o seu
coração e com toda a sua alma. Confissão
do erro - v. 47, "... dizendo: Pecamos, e perversamente procedemos, e
cometemos iniquidade," O abandono do erro - v. 48, "... e orarem a ti ..." (por se
esquecer de Deus veio o pecado. A volta a Deus mostra o abandono do erro.) A prática daquilo que é correto - v. 48,
"e orarem a ti ... para esta cidade ... e para esta casa que edifiquei ao
teu nome;" (o retorno ao que é certo; ao que deixou de fazer quando
pecou). Veja também Mat. 21:28-32.
Essas marcas ou características do arrependimento são,
"segundo Deus", pois não são obras da lei ou de um mero desgosto
advindo das consequências do pecado que, naturalmente, qualquer homem tem. O homem que se arrepende "segundo Deus"
evidencia a obra do Espírito Santo na sua vida. O Espírito Santo utiliza-se do
amor de Deus e das instruções da Palavra de Deus para apontar a Deus em Cristo
(Gal 5:22; João 16:8). Se Deus não dá o arrependimento, não há arrependimento
verdadeiro como Esaú nos ensina (Heb 12:17; Gên. 27:34,38; Rom 2:4). O clamor
do inferno pediu um sinal forte para que os cinco irmãos do homem rico não
viessem onde ele sofria, achando que tal sinal daria o arrependimento. Mas, se
Deus não for misericordioso, não há fé ou arrependimento nenhum, apesar do
sinal (Luc 16:30,31; II Tim 2:25, "se porventura Deus lhes dará
arrependimento ..."). Sinais, que não estão acompanhados da graça de Deus,
só endurecem os corações (Faraó, Êx. 9:34,35; Rom 9:15-18; e os homens ímpios
em Apoc 9:20; 16:9,11). Então a pergunta: O seu arrependimento é fruto da obra
do Espírito Santo ou é uma maquinação da carne? O
arrependimento verdadeiro, que é "segundo Deus", é uma
tristeza que agrada a Deus, pois é uma tristeza do pecado igual àquela que Deus
tem, ou seja, é um ódio do pecado. Esse arrependimento, "segundo
Deus", vê-se em Davi que se contristou do seu pecado (II Sam 12:13,
"pequei contra o SENHOR"; Sal 51:3,4) e também no filho pródigo (Luc
15:18, "Pai, pequei contra o céu e perante ti"). Nisso se vê o
arrependimento verdadeiro. Aquele que tem ódio do pecado, não só lamenta o
pecado, mas confessando o, abandona o. De outra maneira, seria evidência da
"tristeza do mundo". O que tem o arrependimento "do mundo"
é triste, não pelo pecado, mas por não poder mais gozar das concupiscências da
carne (I João 2:16). Caim tinha essa "tristeza do mundo". Ele
desgostou das consequência terríveis do seu pecado, mas não do pecado em si
(Gên. 4:13,14). A "tristeza segundo Deus", o
arrependimento verdadeiro", é fruto da salvação verdadeira. É
verdade que pelas graças gêmeas, o arrependimento e a fé’ (Luc 13:3; Atos
16:31; Atos 20:21), chegamos à salvação. Também é verdade que continuamos arrependendo
nós e crendo depois da salvação (Col 2:6; Gal 2:20, "Já estou crucificado
com Cristo"; I Tess 4:1, "para que possais progredir cada vez
mais"; I João 2:6). O arrependimento verdadeiro,
"segundo Deus", nos leva para maiores bênçãos da salvação. Por isso,
Paulo diz que é "para a salvação" (Gill). Às bênçãos dessa salvação
diária e eterna, verdadeiramente, ninguém se arrependa! Paulo achava aquilo que
era glorioso à carne como a escória em comparação às glorias da salvação (Fil.
3:8). Conhecendo a pessoa de Cristo é vida eterna (João 17:3; I João 1:3). Mas
aquela "tristeza do mundo" opera a morte (II Cor 7:10). Tanto Judas
(Mat. 27:4,5) quanto Aitofel (II Sam 17:23) nos dão testemunhos dessa tristeza.
Os dois entenderam que haviam errado e tinham tristeza pelo mal que fizeram,
mas em nenhum dos casos não passou de remorso. Não confessaram os erros para
serem perdoados e, tampouco não abandonaram o mal ou procuram voltar a fazer o
certo. Os que têm a tristeza que vem do mundo, da própria carne, são levados à
morte por doenças ou situações que findam em morte ou para a morte pelas suas
próprias mãos. É melhor procurar o arrependimento que é para a salvação. Se você é verdadeiramente um possuidor daquela tristeza que é segundo
Deus, ela o levará à uma vida cada vez mais pura. Se você é só um hipócrita,
terá a tristeza do pecado, mas essa tristeza não o levará à uma vida mais pura,
senão à uma vida cada vez mais suja. Como é a sua tristeza? É segundo Deus ou
do mundo? Ela te conduz a Deus ou ao mundo? Opera gozo da sua salvação, ou
opera a morte? Aí é entendida a diferença entre o possuidor verdadeiro e o
hipócrita. Reconhecimento Contínuo de Pecado Esdras
9:6 É marcante, na Bíblia, os casos dos que se encontraram particularmente com
o Senhor Deus. Estes, que já se encontraram com o Deus verdadeiro, não se
sentem orgulhosos de estar na presença de Deus, mas lamentam a presença dos
seus pecados. Jó - Jó 40:3-5; 42:5,6 Isaías - Isa 6:1-5 Jeremias - Jer 1:4-10
Daniel - Daniel 10:7-11 Paulo
- Atos 9:3-8 Os que vivem na luz reconhecem "a chaga do seu coração"
(I Reis 8:38) e sentem picadas nos rins e desfalecem os seus corações e ânimos
(Sal 73:21-28). Quanto mais o santo crê na fé mais terrivelmente o pecado é
conhecido. Mesmo depois de anos de vida espiritual, nota-se que o Paulo usava o
verbo no presente quando falava da sua condição pecaminosa (Rom 7:18-24,
"Miserável homem que eu sou!"; I Tim 1:15, "dos quais eu sou o
principal"). Os Cristãos, os que são possuidores da fé verdadeira, por
reconhecerem os seus próprios pecados, tampouco recebem a glória dos homens,
pois sabem o que está no homem (Atos 14:8-18, "Nós também somos homens
como vós, sujeitos às mesmas paixões"). Não resta dúvida que o caminho do
justo é como a aurora que vai brilhando cada vez mais nas suas glórias (Próv.
4:18), mas, quanto mais gloriosa é realizada a posição em Cristo, mais é vista
a impiedade do pecado (Sal 36:9; 90:8). Os que somente professam conhecer a
Deus, mas não possuem a luz da Sua santidade, são bem diferentes. Esses fraudulentos pensam que a luta com o pecado já acabou e
estão prontos a se gabaram dos seus grandiosos feitos de espiritualidade na
força da carne (Luc 18:12). Quanto mais atividades fazem, mais se acham
com direitos de replicar a sua própria justiça (Mat. 7:22). Os que somente
professam Cristo tampouco desprezam a glória do homem (Mat. 23:5). É natural que os professores fraudulentos tenham uma
aparência de piedade, mas o poder de Deus nas suas vidas, que leva ao
reconhecimento crescente do pecado, está longe das suas experiências (II Tim
3:5-9). Como é o pecado na sua
vida? Ele causa uma luta contínua ou é uma experiência delegada ao
passado? Um Desejo Maior para a Glória de Deus Fil. 3:10 O que é pode provocar
tais comentários? "Ainda que Ele me mata, nEle confiarei..." (Jó
13:15) "porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil..." (Sal
84:10) "Sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias..." (II Cor 12:10) "o que era ganho
reputei-o perda" (Fil. 3:7) O que pode originar tais ações? Recusar
ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o
povo de Deus, que, por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado - Heb 11:24,25 Recusar
servir os deuses, nem adorar a estátua de ouro que o Rei Nabucodonosor
levantou, mesmo com a certeza de ser lançado em uma fornalha de fogo ardente -
Dan 3:18 Orar diante de janelas abertas, três vezes ao dia, sabendo que tal
ação levaria à cova dos leões - Dan 6:10 Expulsar os mercadores do templo a
azorrague de cordas, derrubando as mesas - João 2:14-16 Não aceitar livramento
das torturas - Heb 11:35 Uma coisa única provou tais decorações e ações: o
desejo de viver para a glória de Deus. Os que conhecem
a Deus verdadeiramente se tornam fortes e fazem proezas (Dan 11:32) que
redundam para a glória de Deus. Os verdadeiros possuidores de Cristo sabem do
que foram salvos. Lembram-se da escravidão da concupiscência da carne e dos
olhos e da soberba da vida (I João 2:16; II Cor 4:4; Efés 2:1-3). Não é com
sorrisos que se lembram de tais coisas. Os verdadeiros conhecem a transgressão
e condenação da lei, pois se julgam pecadores (Rom 7:9-13, 24; I Tim 1:15).
Para os Cristãos, os possuidores de Cristo, a ira de Deus não é apenas uma
teoria (João 3:36), pois viviam nessa situação. Os que
conhecem verdadeiramente a Deus, sabem bem do que foram salvos. Conhecem que a
salvação é à santidade; à piedade; à uma vida nova - II Cor 5:17; Efés
4:1-7; ao reino da luz; e a presença eterna com Deus em glória. Sabem que a
vida que vivem pela fé, agora está em prol dAquele que se entregou a si mesmo
por eles (Gal 2:20). Para o Cristão verdadeiro, viver para a glória de Deus é
razão suficiente para passar por qualquer sofrimento na carne. Os hipócritas, os falsos professores, conhecem feitos
grandiosos (Mat. 7:22) e posições prestigiadas entre os homens (Luc 11:43). Os
que somente falam de ter Cristo possuem o desejo de ter poder com Deus (Atos
8:19) e até podem conhecer o Espírito Santo nas suas vidas (Saul - I Sam 11:6;
16:14; 19:20; Balaão - Num 22:8-13; II Ped 2:15; Judas 11; Apoc 2:14). Todavia
esses desejos não se originam de desejos celestes, mas terrenos (Fil. 3:19), ou
seja, nunca para a glória de Deus. Como Balaão, esses amam o lucro que uma
profissão de Cristandade pode dar (II Ped 2:15, "amou o prêmio da
injustiça") ou a glória entre os homens que pode trazer (Judas 11-16,
"admirando as pessoas por causa do interesse"). Na verdade, o seu
deus é o seu próprio ventre (Fil. 3:19) e a glória do homem (Mat. 23:5). Os
falsos só têm aparência de santidade (II Tim 3:5-9), mas somente para
satisfazerem os desígnios ímpios da carne. O que é que estimula você à
obediência à Palavra de Deus? É a glória que Deus recebe pela obediência, mesmo
que está custe à carne, ou é a aceitação entre os homens que a aparência de
obediência traz? Submissão à Palavra de Deus Provérbios
1:23-33. A Bíblia é clara: somos
conhecidos pelas nossas ações. Sim, "até uma criança se dará a conhecer
pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.", (Próv. 20:11). É o mesmo
princípio que Jesus ensinou aos discípulos, para que soubessem quem eram
hipócritas, os falsos professores (Mat. 7:16, "Por seus frutos os
conhecereis"). O homem tem a tendência de justificar suas ações, ou por
meio de erros dos outros (Adão e Eva - Gên. 3:12-,13) ou pelas intenções dignas
(Saul - I Sam 15:21). A tendência da natureza do homem não modifica a natureza
de Deus. Apesar do que o homem queriam pensar, "Deus há de trazer a juízo
toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja
mau." (Ecl 12:14). Uma distinção marcante entre os Cristãos e os hipócritas é a
sua reação ao ministério da Palavra de Deus. Nem todos os que são de
Israel são israelitas (Rom 9:6) e a palavra dada por Deus a Israel por Isaías,
claramente, mostra isso (Isa 48:1). Entre eles, existiram muitos que foram
chamados de Israel, andaram no meio dos Israelitas, participaram dos feitos
milagrosos e até, exteriormente, tinham aparência sincera de serem zelosos pelo
nome do Senhor. Mas não eram todos possuidores verdadeiros. O Deus que conhece
os corações (João 2:25; I Sam 16:7), sabe que a aparência não era em verdade
nem em justiça. A prova que Deus deu de serem falsos professores eram as suas
obras. Não deram ouvidos à Sua Palavra (Isa 48:8). Quando
uma pessoa não se submete à Bíblia, o seu fim será a perdição e a
destruição (Deut 8:19,20; Josué 5:6; Próv. 1:23-33). Verdadeiramente, o
hipócrita será conhecido pela sua falta de submissão à Palavra de Deus. Todavia, os possuidores verdadeiros, os Cristãos, mostram uma
submissão e prazer crescente à Palavra de Deus. Ela é o gozo dos seus
corações (Jer 15:16), luz para os seus caminhos (Sala 119:105) e o guia para
não entrarem no pecado (Sal 119:11). É verdade que a Palavra de Deus não é
sempre suave, até para os crentes (Davi - II Sam 12:7, "Tu és este
homem."; Paulo ao Pedro, na presença de todos - Gal 2:14, "Se tu,
sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os
gentios a viverem como judeus?"). A Palavra de Deus pode ser como um
martelo (Jer 23:29) e uma espada (Heb 4:12). Mesmo assim, o verdadeiro
possuidor submete-se à Ela. Jamais, o verdadeiro apela para a sua intenção ou
para os erros dos outros a fim de desculpar o seu pecado. Que atitude você toma para com a Palavra de Deus? É um
ritual ou um relacionamento? A sua reação é de endurecer o seu pescoço diante
dEla ou de aceitar o estímulo que Ela provoca (Heb 10:24)? Não se pode ter um
andar com Deus e um coração duro em respeito a Sua Palavra ao mesmo tempo. Se
até uma criança se dará a conhecer por suas ações, tanto mais será o crente
verdadeiro? Qual é a sua atitude para com a correção da
Palavra de Deus? Perseverança na Fé Fil. 3:14. É fácil falar sobre a vida
Cristã, mas é difícil vivê-la. É cômodo levar Cristo no peito, mas é
incômodo ter peito para levar Cristo. Não é o que dizem à multidão sobre a sua
fé que importa a Deus, mas o que a fé de uma pessoa a faz ser. Uma maneira de distinguir os Cristãos verdadeiros dos
hipócritas é olharmos o fim da confissão. A perseverança na fé é uma
marca importante da Bíblia que mostra os que realmente têm a graça de Deus nas
suas almas. Jesus fez da obediência a marca característica, quando Ele
determinou que aquele que entrará no reino dos céu é "aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mat. 7:21). Porém, obedecer às
regras da Palavra de Deus para que qualquer um seja aceito por Deus não é a
vontade de Deus. Atingir o reino dos céus através de obras quaisquer nunca foi
e nunca será vontade de Deus (Rom 11:6; Efés 2:8,9). Cristo não está ensinando
que pelas obras o pecador é justificado, nem que as obras ajudam a se manter
justificado. A justificação eterna é dada pela obra de uma só pessoa: Jesus
Cristo (I Ped 3:18, "... Cristo padeceu uma vez pelos pecados ... para
levar-nos a Deus ..."; I Tim 2:5,6, "... um só mediador entre Deus e
os homens, Jesus Cristo homem."; João 14:6, "...
ninguém vem ao Pai, senão por Mim."). Jesus quer ensinar-nos que
aquele que é dEle fará as obras que agradam ao Pai. Só aquele que depende
completamente de Cristo Jesus para a sua salvação eterna é que vai ter o amor
que estimula a obediência contínua segundo a vontade de Deus (João 14:5;
15:1-8). Se qualquer um faz qualquer obra para ser justificado ou para se
manter justificado, será igual àqueles a quem Deus dirá: "Nunca vos
conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade." (Mat. 7:23).
Esses acharam que as obras determinaram e provaram a sua justificação. Jesus os
ensina que não são somente as obras que provam a condição do coração, mas a
razão pela qual as obras são feitas. Aquele que, por já ser uma nova criatura
em Cristo, e por amor a Deus, obedece a Palavra de Deus, tem nele o que fará
tal obediência eternamente. Esse perseverará continuamente e será aceito no
reino dos céus. Aquele que, por razão de emoção,
filosofia, intenção nobre, pressão por terceiros ou por causa de uma doutrina
falsa, obedece a Palavra de Deus, não tem nele o que fará a obediência à
Palavra de Deus eternamente. Esse desistirá um dia e mostrará a sua condição
real. Jamais, esse tinha ou terá direito de ser aceito no reino dos céus.
Tiago ensina tal lição de Jesus e, pela inspiração do Espírito Santo, diz:
"Aquele porém que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso
persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será
bem aventurado no seu feito" (Tiago 1:25). Tendo um entendimento claro do
que Cristo quer ensinar em Mat. 7:21, podemos regozijar melhor na verdade de
Mat. 10:22, "... aquele que perseverar até ao fim será salvo." O
salvo, o possuidor verdadeiro, é o único que tem a graça de Deus por Jesus
Cristo de continuar até o fim apesar das aflições, perseguições, torturas,
tentações ou da morte diária à carne. O salvo irá perseverar "até o
fim" (Mat. 24:9-13; I João 2:18,19). É a graça superabundante de Deus que
capacita o Cristão a operar segundo a vontade de Deus, "até ao fim"
(I Cor 15:10; II Cor 1:12; I Ped 5:10). É por Cristo que o salvo pode fazer o
que deve na vontade de Deus (Fil. 4:13; Judas 25). É Deus que efetua que o
verdadeiro sempre triunfa em Cristo (II Cor 2:14-17; Fil. 2:13). Por ser
habitado pelo Espírito Santo, o salvo será poupado no dia do julgamento (I Cor
3:14-16). O hipócrita, porém, é levado para a
destruição. Ele depende da sua própria força mental, espiritual e física
para ‘viver’ a vida aparentemente Cristã. Podemos observar que a mente é
poderosa, mas não Todo-poderosa (Mat. 6:27; Luc 12:25,26). Mais cedo ou mais
tarde, os hipócritas cansarão, se decepcionarão, se afastarão ou de outra
maneira cessarão de a tentativa de ter uma vida consagrada conforme a vontade
de Deus (Próv. 12:7). Há muitos na Bíblia que têm aparência, mas não
perseveram. Esses são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, os
quais "a escuridão das trevas eternamente se reserva". Pela falta de perseverança revelaram que eram, realmente, os
hipócritas (II Ped 2:12-22). Como é o seu caminhar? É pela graça de
Deus? O próprio Deus está capacitando-o a morrer à carne para a Sua glória? O
amor a Deus o incentiva à obediência da Palavra de Deus custe o que custar? Ou, será que existe uma razão outra (tradição,
expectativa familiar ou religiosa, vã glória, etc.) que o incentiva ter
aparências convincentes de um crente? Podemos enganar a
nós mesmos e aos outros, mas não a Deus. Ele sabe os que são dEle (II
Tim 2:19). O Cristão verdadeiro perseverará. Leva
esforço - mas é esforço espiritual Necessita da morte - a morte diária à carne Você
tem essa marca característica? Por Cristo essa nova natureza vem. Amor Pela
Palavra de Deus Jer 15:16. A atitude que alguém tem
para com a Palavra de Deus, mostra se a sua confissão é verdadeira ou não.
Cristo, que conhece os corações (I Sam 116:7; Mat. 9:4; João 16:30),
poderia declarar aos Fariseus que velavam apenas a aparência: "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus."
(Mat. 22:29). Os Fariseus eram hipócritas e a atitude deles para com a Palavra
de Deus revelava isso. Para o hipócrita, a Bíblia é
insuficiente. Sonhos, sentimentos, visões e experiências são de tanta
valia quanto as Escrituras dadas pela inspiração pelo Espírito Santo. Os
apóstolos (II Pedro 1:16-19) e os novos convertidos no Novo Testamento (Atos
2:42) ficaram atentos às Escrituras e não às experiências maravilhosas. Para os
Cristãos, possuidores verdadeiros, a Palavra de Deus é suficiente. Os falsos, os hipócritas, têm ações grandiosas (Mat.
7:22), creem em Deus de maneira apenas intelectual (Tiago 2:19), praticam
religião minuciosamente (Luc 11:42), mas não conhecem o amor íntimo pela
Palavra de Deus que vem de uma devoção pelo autor das Escrituras. Esse amor é
visto somente pelos verdadeiros possuidores, os Cristãos (Rom. 7:22). A Palavra
de Deus é gozo e alegria para o coração do verdadeiro, pois é alimento
espiritual (Jer 15:16). Para o cristão, as Escrituras são leite racional (I
Pedro 2:2), comida forte (Heb 5:12,14) e mais doces que o mel e o licor dos
favos (Sal 19:10). Para o Cristão, as Escrituras Sagradas revelam Jesus Cristo,
o pão (João 6:35) e a água da vida (João 4:10-14).
Enquanto a Palavra de Deus é lida e obedecida, a sua alma regozija como tendo
alimentação deliciosa à vontade (João 10:9; Sal 23:2). Às vezes, pelo
engano do coração ou pela opressão que vem com a obra de Deus, o homem de Deus
pode ousar deixar de crer e de falar da Palavra de Deus. Mas isso por um pouco
de tempo. Logo a Palavra de Deus, que é poderosa e é vida, não permita que seja
esquecida ou escondida (Jer 20:9; Heb 4:12). A Palavra
de Deus, para o verdadeiro, é um espelho valioso (Tiago 1:23-25), uma
luz necessária para o caminho (Sal 119:105), são suas meditações de dia e de
noite (Sal 1:2) e o único meio de ter comunhão com Deus (Sal 119:9). A Bíblia é
a ajuda necessária para não se pecar (Sal 119:11); mais preciosa do que
qualquer quantia de dinheiro (Sal 119:72) e é a sua sabedoria (Sal 119:98,99).
Para o verdadeiro, os seus mandamentos nunca são pesados (I João 5:3), mas
suficientes para o sucesso verdadeiro da sua vida (Josué 1:8; I Tim 4:15) e
qualquer obra de Deus que faz (I Cor 2:1-5). Como é a
Palavra de Deus na sua vida? Ela é a palavra final para sabedoria, justiça,
obediência, amor e adoração? Ou, ela é tida somente como um livro entre
muitos que contém ideias boas, história animadora como qualquer literatura de
alto padrão? A Palavra de Deus é a sua meditação? O teu próximo está lendo a
sua vida como se fosse um livro. O que ele está lendo da sua vida pela sua
atitude da Palavra de Deus? Amor Uns para com os Outros I João 4:20 Amar uns aos outros é uma característica infalível dos que
são possuidores verdadeiros da fé Cristã (João 13:35). Esse amor tem que
ser qualificado, pois não é da maneira como é descrito pela maioria. Alguns
acham que o amor Cristão ignora ou aceita uma ação ou doutrina falsa por um
"irmão". Se for assim o amor verdadeiro, Jesus não o conhecia (Mat.
21:12; 12:34), nem o Espírito Santo (João 16:8), nem Paulo (Gal 2:11). Se o
amor verdadeiro é a aceitação do erro, os da igreja de Pérgamo foram alertados
indevidamente (Apoc 2:14,15) e a instrução de Paulo aos Romanos: "E
rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a
doutrina que aprendestes; desviar-vos deles" não teria sentido (Rom.
16:17; Efés. 5:11). Mas, o amor verdadeiro é aquele que
ama a imagem de Cristo no semelhante; que folga com a verdade (I Cor
13:6) e faz a distinção entre os "irmãos" falsos e verdadeiros
("noteis os que ... contra a doutrina que aprendestes", Rom. 16:17;
Fil. 3:17). Os verdadeiros amarão a piedade (Tito 2:11-15), terão um
crescimento contínuo na graça (II Pedro 3:18), darão testemunho de um
arrependimento verdadeiro (II Cor 7:10) e reconhecerão continuamente o seu
pecado (Esdras 9:6). Ainda mais, os verdadeiros exemplificarão um desejo
crescente de viver para a glória de Deus (Fil. 3:10), submeter-se-ão à Palavra
de Deus (Próv. 1:23-33), perseverarão na fé (Fil. 3:14) e terão amor pela
Palavra de Deus (Jer 15:16). Assim se conhece um possuidor verdadeiro e o
hipócrita. O amor verdadeiro é mais que uma atitude,
uma posição, um sentimento ou uma crença. É uma ação. A fé sem as obras
é morta (Tiago 2:20), também o amor verdadeiro procura evidenciar-se. Por causa
de amor perdoaremos uns aos outros (Efés. 4:32), oraremos uns pelos outros
(João 17:9; Tiago 5:16) e considerar-me-emos uns aos outros com estímulos ao
amor e às boas obras (Heb 10:24). Por causa do amor, colocaremos nosso dinheiro
em ação para os nossos irmãos na igreja (Atos 4:32-35; Rom. 15:26) e os
especialmente na obra (Gal 6:6,10; Fil. 4:10). Amor verdadeiro é ativo para o
bem dos outros (I Cor 13:4-7). Os hipócritas também têm
amor, mas é um amor que opera para a sua própria glória e nunca para a glória
de Deus. Os falsos se encontram na cadeira de Moisés atando fardos
pesados e difíceis de suportar, pondo os sobre os ombros dos homens, amando os
primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações
nas praças e serem chamados pelos homens: Rabi, Rabi, mas não querem ajudar
ninguém a obedecer o que é honroso (Mat. 23:1-7). Os
falsos estão interessados em proclamar as suas próprias justiças,
pisando nos de condição inferior (Luc 18:11,12). Os falsos amam sim, mas o que
eles amam? Não são uns aos outros que amam, a não ser para proveito pessoal
(Mat. 27:25). Eles amam o caminho de Caim (Judas 11), que era o caminho da
inveja da aceitação de que Deus favorece os obedientes. Os falsos amam o prêmio
de Balaão (II Pedro 2:15; Judas 11; Apoc 2:14), que é a injustiça se tiver o
preço certo. Os falsos amam a liberdade se ela permite a satisfação das suas
próprias concupiscências, como Coré (Judas 11). O fim desses é a perdição e não
aceitação por Deus (Fil. 3:19; II Pedro 2:17; Judas 12,13). Tenha cuidado
quando se fala de amor com certos "crentes". Pode
se ver o grau de amor que possuem quando são repreendidos. Como a
sabedoria é justificada por seus filhos (Mat. 11:19), o amor verdadeiro é
justificado também (João 13:35; Mat. 7:15-20). Os filhos do amor estão
evidentes na sua vida? Conformidade à Imagem de Cristo Rom. 8:29. A alegria
sublime para qualquer criatura de Deus deve ser a de que O Criador seja glorificado.
Se o filho deve honrar o pai, e o servo o seu senhor (Malaquias 1:6), então,
nada mais racional que o Criador ser honrado pelas criaturas da Sua mão. O
homem, pelo pecado, se corrompeu, e parte desta corrupção é a autoconfiança, a autoadmiração
e autossuficiência (Rom. 3:10-18). Para o homem pecador, Deus está relegado à
uma posição de ajudante ou colaborador do homem, seja na esfera de religião,
psicologia, filosofia ou na praticabilidade de vida. A mensagem da Bíblia que
revela a vontade de Deus é que o sábio não deve se gloriar na sua sabedoria,
nem o forte na sua força; e nem o rico nas suas riquezas mas que aquele que se
gloriar, glorie-se em entender e conhecer a Deus que Ele é o SENHOR, o soberano
(Jer 9:23,24; I Cor 1:31)! Essa glória deve ser contínua por toda vida, até no
comer e no beber (I Cor 10:31). Os que vivem somente para a glória de Deus são
os que o Senhor louva (II Cor 10:17,18). Por amor de Deus, Cristo Jesus foi
enviado para salvar o que Deus havia se perdido (Luc 19:10). Pela obra divina
de regeneração, o homem pecador se torna uma nova criatura que quer e pode
glorificar O Criador como O agrada (Efés. 2:4-10; I João 5:18). A glória que Deus quer receber é por Seu filho Jesus Cristo. O
Pai ama o Filho, tanto que entrega tudo em Sua mão (João 3:35; Mat. 28:18). É
por Cristo, e Cristo somente, que o Pai é comprazido (Mat. 3:17; 17:5). Deus não divide a Sua glória com outro (Isa 42:8) e
não a divide com Cristo, mas Cristo é o próprio Deus (Mat. 1:23; João 10:30;
Heb 1:8; Judas 24,25). Se vemos Cristo, conhecemos a Deus (João 14:7-10). A
conformidade à imagem de Cristo é uma marca preeminente dos que conhecem Deus
verdadeiramente. O propósito da própria salvação que O Pai opera é a
conformidade à imagem de Cristo (Rom. 8:29). Ninguém pode amar a Deus de
maneira correta sem amar a Cristo. Cristo é o caminho a Deus, o único caminho
(João 14:6). Cristo é o mediador entre o homem e Deus, o único mediador (I Tim
2:5). Ser feito conforme a própria imagem de Cristo é o propósito da salvação.
Aqueles que pertencem a Deus tem uma união com Jesus que é única (João
17:20-23). Aqueles que pertence a Deus confessam Cristo
de coração, que é uma confissão para a justiça, vida e salvação. A
confissão de Cristo é vista através de uma vida de obediência alegre à todas às
suas palavras, pois vem de um coração novo e amoroso por Ele, algo que os
falsos não têm (Gill, comentário do I João 4:15, Online Bible). Essa
conformidade à imagem de Cristo é refletida na vida pública, pois uma imagem é
uma representação fiel (Dicionário Aurélio Eletrônico). Aqueles que têm a imagem de Cristo terão o testemunho de que têm estado
com Jesus (Atos 4:13), de que têm sido ensinados por Ele (Luc 10:39) e,
no fim desta vida, de que serão como Ele (I João 3:2). Se Cristo perdoou os
culpados (Luc 23:34), lavou os pés dos santos (João 13:5), comungou
constantemente com o Pai (Luc 6:12; João 17) e glorificou o Pai na terra pela
obediência completa (João 17:4; Fil. 2:8), os que estão sendo feitos conforme a
Sua imagem agirão de forma igual cada vez mais (Próv. 4:18; I Cor 1:30,
"santificação"; I Cor 6:11). Convém nós nos examinarmos para ver se
essa representação está sendo feita em nós. Aqueles
que, falsamente, dizem ser de Cristo, os que têm testemunhas vazias, realmente
querem passar a imagem de que amam a Deus, mas têm problemas sérios com Cristo.
Para esses uma confissão pública de Cristo os envergonha (João 12:42-50). Os
que estão fingindo ser de Cristo acham a Sua palavra insuficiente. À mensagem
de Cristo como Salvador querem adicionar as obras da igreja (oração, batismo,
ceia), as obras do Espírito Santo (línguas, ousadia, emoção), mandamentos ou
tradições dos homens (Mar 7:6-9) e as boas obras em prol da humanidade
(caridade ou moral). Nisso, estão querendo "estabelecer a sua própria
justiça" (Rom. 10:1-3). Os fictícios querem ter uma imagem de amor a Deus,
mas na realidade é um amor a si e a glória do mundo (Luc 18:11; II Tim 3:1-5;
4:1-4; Judas 11). O pior de tudo é que esses enganados, que podem crer em Deus
ou até fazer obras na esfera da igreja, não são conhecidos por Deus (Mat.
7:23), pois não têm a imagem do Seu Filho. A imagem de
Cristo ou do homem está sendo feita na sua vida? Fruto que Agrada a Deus
João 15:1-7 Sal 51:16,17. Pelo texto lido em, Salmos 51: 16,17, percebe-se que
o que Deus deseja é diferente do que o homem gosta de produzir. O homem é
controlado por um coração enganoso (Jer 17:9), de um entendimento finito (Isa
55:8,9), de olhos obscurecidos pela ignorância (Sal 73:17,26) e de ânimos
instáveis (Rom 7:14-20). Deus é infinito em tempo, conhecimento, presença e
poder. Além disso, Deus é santo e soberano. Por isso é declarado que Seus
caminhos e pensamentos não são os nossos (Isa 55:8,9). Por essa diferença entre
Deus e o homem, os cristãos, os verdadeiros possuidores de fé dão fruto
diferente dos hipócritas, os falsos professores da fé. Quando
consideramos as diferenças entre os hipócritas e os cristãos, o fruto
que cada um produz deve ser considerado. O próprio Deus considera o fruto de
cada um, e pelas ações de cada um o julgamento será regido (Ecl 12:14; Luc
12:1,2; os salvos - Rom. 14:10-12; II Cor 5:10; os não salvos - Apoc 20:11-15).
O fruto do verdadeiro Cristão é primeiramente
espiritual. Por Cristo ser a videira verdadeira e o Pai o lavrador (João
15:1), o fruto é espiritual. O Cristão verdadeiro é habitação do Espírito de
Deus e devido ao Espírito o guiá-lo (Rom. 8:14), ensiná-lo (João 14:26) e
testificá-lo de Cristo (João 15:26) o seu fruto é do Espírito (Gal 5:22). Esse
fruto cresce da semente incorruptível (Cristo - I Pedro 1:23-25) que foi
semeada pela Palavra de Deus junto com a operação do Espírito Santo (Tito 3:5)
e imana virtudes graciosas (II Pedro 1:5-7; I Cor 13). O falso não conhece a
Cristo e nem é conhecido pelo Pai (Mat. 7:23). O falso
não tem fruto que agrada a Deus, pois está sem Cristo e, sem Cristo, não
pode fazer nada (João 15:5). Jamais produzirá fruto espiritual, pois não tem o
Espírito de Deus (Rom. 8:9). Esse fruto do verdadeiro Cristão é também prático.
O fruto produzido no homem convertido pelo Espírito de Deus é manifestado
publicamente e atinge o mundo. Os frutos chamados amor e longanimidade só se
expressam aos outros publicamente, pois são apenas qualidades verdadeiras
quando são exercitados para com Deus e aos outros (Tiago 2:15-17). A parábola
dos talentos ensina que existe a responsabilidade de usar para a glória de Deus
o que Deus tem dado a cada um de nós (Mat. 25:14-30). Quando a vida espiritual
é exercitada, uma testemunha pública é produzida (Mat. 5:13-16; Efés. 2:10).
Cristo tinha fruto durante a Sua vida terrena, e tal fruto (exemplo de vida,
igreja, pregações, submissão e morte de cruz, etc.) é visto ainda hoje. O fruto
que agrada a Deus não é algo extraordinário e estupendo para com a sociedade,
mas pode ser visto nas atitudes de submissão e respeito aos outros (I Pedro
3:1-7), fruto que permanece além das grandes obras extraordinárias. O falso não
tem tal fruto prático que aponta para o Verdadeiro. O
fruto do falso é somente aparência, algo da boca e não da vida (Jer
12:2). A sua doutrina é dos homens (Isa 29:13; Mat. 15:9) o que torna a sua
adoração em vão. O falso não tem a vida que vem do céu por não ser regenerado,
não podendo, portanto, produzir o fruto que agrada a Deus e nem é proveitoso ao
homem. O falso só tem a sua própria justiça (Rom. 10:1-3). O fruto do verdadeiro é crescente. O lavrador (O Pai)
da videira verdadeira (O Cristo) faz a poda entre as varas para que o que dá
fruto, dê mais (João 15:2,5). Por essa atenção divina na vida do verdadeiro a
sua vereda é como a luz da aurora que vai brilhando cada vez mais até o dia
perfeito (Próv. 4:18). Na vida do verdadeiro, há aperfeiçoamento contínuo (Fil.
1:6). A cesta que, hoje, tem o fruto chamado fé, tem logo a virtude também.
Depois de um tempo, existe a ciência e, então a temperança é adicionada. Em
tempo oportuno, existe a paciência e a piedade que abre caminho para o amor
fraternal e a caridade, trazendo assim um crescimento que é visto na
santificação (II Pedro 1:5-7). Por outro lado, o fruto dos falsos vai de mal a
pior, sempre aprendendo, mas não podendo chegar ao conhecimento da verdade (II
Tim 3:7,13). O fruto do verdadeiro é também eterno (João
15:12). A própria videira é Cristo e quem está nela tem a vida eterna (João
3:16). A pessoa que se alimenta continuamente de Cristo perseverará à santidade
tendo, assim, fruto que é gozado na eternidade. Essa pessoa que está na videira
levará outros à vida, pois ela tem um testemunho eficaz (Próv. 11:30; Mat.
5:13-16). O fruto do hipócrita é temporário, pois é banhado pelo vento da
doutrina dos homens enganosos (Efés. 4:14), doutores que apregoam fábulas e
concupiscências (II Tim 4:3,4) que levam para o pecado e à destruição (Próv.
10:7, 16). Esses serão lançados fora, colhidos e lançados no fogo para arderem
para todo o sempre (João 15:6; Apoc 20:11-15). O fruto
que existe na sua vida é proveniente de Deus? Orações Respondidas para a
glória de Deus João 15:7 Oração verdadeira é atividade de um Cristão
verdadeiro. Quando Saulo foi convertido, o sinal que convenceu Ananias de que
essa era a pessoa a quem Deus o enviava foi: "ele está orando" (Atos
9:11). Oração tem acompanhado muitas bênçãos na Bíblia. A dedicação do templo
de Salomão foi com oração (I Reis 8:22-53). A descida do Espírito Santo sobre
Jesus e a voz do Pai do céu foi junto com a oração de Jesus (Luc 3:21,22). A
escolha de quem tomaria o lugar de Judas, durante a primeira reunião de
negócios da igreja, foi associada com oração (Atos 1:24). O envio dos primeiros
missionários da igreja primitiva foi com oração (Atos 13:1-3). A consagração dos pastores para apascentar a igreja de
Deus foi com oração (Atos 20:28-36). Não era ausente a oração de
manifestação da presença do Espírito Santo com os apóstolos (Atos 4:31). Os patriarcas como Abraão (Gên. 20:17) e Moisés (Núm. 11:2;
21:7), oravam, revelando que obediência e oração andam juntas. Os sacerdotes,
como Samuel (I Sam 8:6), oravam. Também oravam os profetas, como Elias (II Reis
6:17; Tiago 5:17,18), Isaías (II Crôn 32:20), Daniel (Daniel 6:10) e Jonas (Jonas
2:1) ensinando-nos que quanto maior a fé mais ativos devemos ser em oração.
Achamos Jó (Jó 42:10), Esdras (Esdras 10:1), Neemias (Neemias 1:4) e Ezequias
(II Reis 19:15) orando em várias circunstâncias das suas vidas para que nós
sejamos ensinados a ponto de termos esperança (Rom. 15:4). Jesus praticava
oração a noite toda (Luc 6:12), quando triste (Mat. 26:39), cedo de manhã (Mar
1:35), junto com os discípulos (Luc 22:32) e também sozinho (Luc 5:16),
mostrando-nos como aquele que ora está sendo feito conforme à Sua imagem.
Não é somente a atividade de oração que revela um Cristão verdadeiro, mas
oração respondida à glória de Deus (João 15:7). Não é excesso de ousadia dizer
que quem é Cristão verdadeiro deve ter as suas orações respondidas. As orações do
fiel e verdadeiro Cristão serão conforme a palavra (João 15:7), no nome de
Cristo (João 15:16; 16:23) e com o propósito que o Pai seja glorificado no
Filho (João 14:13,14), e são essas orações que serão, sem a menor dúvida,
respondidas. Essas pessoas são os justos, os que têm um coração quebrantado e
são contritos de coração. Na verdade, os ouvidos do Senhor estão atentos ao
clamor deles (Sal 34:13-18). Não há como não serem respondidos. Esses estão
pedindo não que a sua, mas que a vontade de Deus seja feita (Mat. 26:39; Mat.
6:10), e a vontade de Deus, seguramente, será feita em toda instância (Isa
46:10; Efés. 1:11). Esses tem confiança, pois estão ativos em obediência (Mat.
7:24,25). Para fazerem a oração que agrada a Deus, os cristãos verdadeiros têm o
auxílio divino nas suas orações. Jesus intercede pelos seus (João 17; Heb 7:25)
e o Espírito Santo ajuda o Cristão verdadeiro a orar da maneira que agrada a
Deus (Rom. 8:26). Não são apenas os verdadeiros cristãos que oram. Os hipócritas oram também. Mas as suas orações estão com eles
mesmos e não com Deus (Luc 18:11), e não tem o auxílio de Cristo nem do
Espírito Santo. Os falsos costumam dirigir as suas
orações aos que têm ouvidos mas não podem ouvir (I Reis 18:26-29; Sal 115:4-8;
Jer 2:28). As suas orações possuem o intuito de os tornarem vistos pelos homens
e, neste sentido, eles recebem o que procuram (Mat. 6:5) e também o que não
procuram (Luc 20:47). Esses que oram sem obediência, são enganados (Tiago 1:22)
e pedem mal, pois querem gastar tudo em seus deleites (Tiago 4:3). Pode ser que
os falsos, os hipócritas, tenham sucesso aparente na oração ("não fizemos
muitas maravilhas?" Mat. 7:22; Mar 13:22), mas se as respostas
dadas não glorificam o Senhor Deus, conforme os exemplos da Palavra de Deus,
pode-se dizer que não foram respondidas pelo Espírito Santo. O Espírito Santo
somente testifica Cristo e, em nenhuma maneira, glorifica o homem (João 14:26;
15:26). Há hipócritas que profetizam (Jer 14:14), doutrinam (II Tim 4:3,4) e
oram (Luc 20:46,47). Como vão as suas orações? Qual condição de coração indicam
as respostas das suas orações? Aflições por Praticar a Justiça Salmos 7:1-5 Por
mais bênçãos nesta vida, posições em lugares celestiais e promessas fiéis a
Deus que o servo de Deus tenha, as marcas, que distinguem o verdadeiro
possuidor da fé de Cristo do hipócrita, são as aflições que vêm à sua vida pela
pratica da justiça. Sabemos que Estêvão era um homem cheio de fé, do Espírito
Santo e de sabedoria (Atos 6:3-5), mas, nem por isso, teve sempre uma vida
rodeada de sentimentos de bem estar (conforto físico, ou uma vida regalada dos
melhores amigos e posições na sociedade). Esse mesmo homem cheio de fé e do
Espírito Santo foi mal-entendido pelos religiosos a ponto destes se enfurecerem
em seus corações e rangerem os dentes contra ele (Atos 7:54). No fim, esse
homem cheio de fé, do Espírito Santo e de sabedoria foi apedrejado até a morte
(Atos 7:59,60). Na última pregação, esse servo fiel de Deus fez uma pergunta
que nos interessa: "A qual dos profetas não perseguiram vossos pais?"
(Atos 7:52). Sim, os profetas fiéis a Deus mostraram uma peculiaridade que
existe até hoje: "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus
padecerão perseguições" (II Tim 3:12). Aflição por praticar uma vida justa
é uma marca que os hipócritas não têm. Aflição por praticar a justiça é algo frequente.
A qual dos profetas não perseguiram os ímpios? Davi, o ungido do Deus de Jacó,
e o suave em salmos de Israel, por quem falou o Espírito do SENHOR (II Sam
23:1,2), sofreu com o arco armado e as flechas postas nas cordas para serem
atiradas "às escuras" (sem provocação) mesmo sendo reto do coração
(Sal 11:2). Ele se sentiu como a ovelha reputada para o matadouro todo o dia
(Sal 44:22; Rom. 8:36). Essas aflições vêm de fora e de dentro. Por fora, o
mundo, pela sua vida dissoluta, enfada o coração dos justos (II Pedro 2:7,8). O
mundo, que vive para se encher da concupiscência da carne, da concupiscência
dos olhos e da soberba da vida (I João 2:16) acha estranho que não corramos com
ele no mesmo desenfreamento de dissolução, e por não entender, blasfema de nós
(I Pedro 4:4). De dentro, vêm as aflições juntamente. O
Cristão luta com o mundo no seu interior. Por causa da nova natureza o
Cristão aprova as maneiras do novo homem e se aborrece com que é do homem
velho. Mas o homem velho não é morto ainda, mas luta com o homem novo (Rom.
7:18-23; Gal 5:17). Nessa luta, o servo fiel tem o poder de Deus o amparando,
mas nem, por isso, a luta é fácil (Rom. 7:24). O segredo é andar em Espírito
(Gal 5:16), não se cansando de fazer o bem porque, a tempo propício, ceifará o
fruto da justiça (Gal 6:9). Apesar das aflições, o servo fiel é mais do que
vencedor nessa luta (Rom. 8:37), por causa das promessas de Deus e a vitória
que Jesus já nos trouxe (I Cor 15:55-58). As aflições dos justos agradam a Deus
(I Pedro 2:20), testemunham à glória de Deus (Atos 6:15; II Cor 12:9),
manifestam a graça de Deus presente (I Cor 15:10), produzem uma vida mais forte
(I Pedro 5:10) e cooperam para o bem (Rom. 8:28). Nesse sofrimento, eles estão
sendo feitos conforme à imagem de Cristo (I Pedro 2:21). Os hipócritas não ficam sem as suas aflições. Para
eles, conjuntamente, basta a cada dia o seu mal (Mat. 6:34). Mas as aflições
dos ímpios são diferentes das dos justos. O justo, por praticar a justiça, é
afligido. Os ímpios, por não praticarem a justiça, são punidos por Deus (Sal
11:5,6). Eles não conhecem o amparo de Deus. Quando vêm a sua assolação, a sua
perdição, como uma tormenta, não há consolo nenhum da parte de Deus para eles.
Nessas horas, os falsos comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos
seus próprios conselhos (Próv. 1:31). Por ouvirem a Palavra de Deus, mas por
não praticá-la, a vida construída pela sua soberba cairá e grande será a sua
queda (Mat. 7:26,27; Ezequiel 13:11-14). Qual é a razão
das aflições na sua vida? Vêm por viver piamente ou por viver segundo as
suas concupiscências? Nessas aflições, pode qualquer um perceber se você está
na fé ou não? Não procure sair dos problemas que vêm por servir o Senhor.
Procure a graça de Deus pois vivemos num mundo amaldiçoado (Gên. 3). Missionário Calvin
Gardner - Rua Santa Cruz das Palmeiras, 333 - 15.800-000 Catanduva, SP - (017)
523-2675 tp://www.geocities.com/athens/olympus/1563 Bibliografia BÍBLIA
SAGRADA. São Paulo, Brasil, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1/94. Dicionário
Aurélio Eletrônico. Ver 2.0. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Editora Nova
Fronteira, baseado no Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque
de Holanda Ferreira, Junho 1996. GILL, John. Commentary of the Whole Bible.
Online Bible, ver 7.0. Winterbourne, Canada, Timnatheserah Inc., www.omroep.nl/eo/bible/software/ps, 1997. STRONG,
James LL.D, S.T.D., Exhaustive Concordance of the Bible. Nashville, EUA,
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